Às primeiras horas do dia,
Inspiro o ar da manhã...
E, ao longe, vislumbro uma acalmia,
Uma esperança vã!
Recuso-me a acreditar
Na tempestade ao fundo!
Sei que as ondas do mar
Tudo mudam num segundo.
Imagino-me a voar,
Sem fim nem destino;
Deixo-me apenas guiar
Por um errante submarino.
Quando, por fim, aterrar...
Já nada será como dantes:
O espírito por domar,
Num enredo de sons vibrantes.
Sonhar,
Esperar,
Imaginar,
Procurar.
Quem sabe...
Um dia, talvez...
Voltar a amar...
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